Imitamos nossos heróis!

 Em Paris, nos dias 18 e 20 de julho de 1924, Johnny Weissmuller se consagrava campeão olímpico nos 400 metros nado livre,  100 metros nado livre e no revezamento 4x200 metros nado livre com a equipe dos Estados Unidos. Além disso, ele desempenhava o papel de centroavante na equipe americana de polo aquático, que conquistou a medalha de bronze no torneio. Quatro anos depois, em Amsterdã, Weissmuller reafirmaria sua supremacia ao vencer novamente duas provas olímpicas (100 metros e 4x200 metros).

Fonte: Comitê Internacional Olímpico,  2024 - Paris 

Após esses feitos extraordinários nas piscinas, Johnny Weissmuller rapidamente mergulhou em outra carreira, onde seus talentos de nadador seriam expressos de uma forma completamente nova. Ele se tornou o icônico Tarzan, cativando audiências ao redor do mundo com sua força e destreza, perpetuando uma lenda que começou nas águas olímpicas e se transformou em um mito do cinema.

Para os apaixonados pela saga de Tarzan, a trajetória de Johnny Weissmuller é um conto fascinante de conquistas atléticas que transcenderam o esporte, dando vida ao herói da selva que inspirou a minha geração. Johnny Weissmuller  deixou Paris com quatro medalhas no pescoço, sendo três delas de ouro. Ele permaneceu como o único nadador a conquistar cinco medalhas de ouro olímpicas até os feitos de Mark Spitz em 1972.

Tarzan, com suas aventuras e bravura, sempre ao lado de sua namorada foram personagens que marcaram a infância alegre, desprendida e corajosa da qual me recordo.

Imitávamos nossos heróis!

Fonte: Comitê Internacional Olímpico,  2024 - Paris 

Ao refletir sobre essas histórias hoje, é notável observar a evolução do personagem de Jane. Inicialmente retratada como uma mocinha constantemente em perigo, ela se transformou em uma aventureira audaz, capaz de se defender sozinha nas selvas da África. Essa transformação de Jane reflete não apenas uma mudança nas narrativas, mas também um avanço na representação das mulheres como figuras fortes e independentes.