Ler e Escrever - 25 de julho 2024


A leitura sempre foi uma companheira inseparável em minha vida. 
As primeiras lembranças com os livros remontam aos sete ou oito anos, quando uma chuva de revistinhas da Disney caiu do céu, literalmente, sobre o pátio da Escola Primária Professor Nivaldo Braga, em Curitiba-PR, onde eu e meus irmãos estudávamos. Foi um momento mágico que acendeu em mim uma paixão duradoura pela literatura.


Desde aquele dia inesquecível, nunca mais me afastei dos livros. Eles se tornaram portais para mundos desconhecidos, abrindo portas, janelas e horizontes vastos e inspiradores. Cada página lida era uma nova descoberta, uma nova aventura que ampliava meus conhecimentos e alimentava minha imaginação. A leitura, desde então, transformou-se em uma fiel companheira, guiando-me por caminhos literários e moldando a pessoa que sou hoje.

Os livros me transformaram de maneira profunda, como se cada página lida fosse uma pincelada na tela da vida. Jorge Amado e Aluísio Azevedo, para citar apenas dois dos muitos autores brasileiros que admiro, foram guias nesse caminho literário. Suas histórias vibrantes e cheias de vida me inspiraram a também enfrentar a página em branco, preenchendo-a com as cores e dores do viver, ou da imaginação.

Esses autores maravilhosos, junto com tantos outros pelo mundo afora, não apenas capturaram minha atenção, mas também acenderam em mim a chama da escrita. Li, reli e continuo a ler suas obras, cada vez encontrando novas nuances e inspirações. Eles são as fontes de onde bebo, os mestres que me mostram que o ato de escrever é uma jornada repleta de desafios e descobertas.

A cada palavra escrita, sinto a presença desses gigantes da literatura, como se estivessem ao meu lado, guiando minha mão. Assim, enfrento a página em branco com coragem e determinação, sabendo que estou seguindo os passos daqueles que transformaram a literatura em uma arte imortal.


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