PARTICIPAÇÃO NO XXII Congresso de Biblioteconomia - Brasilia 2007
RELATÓRIO
PARTICIPAÇÃO NO XXII Congresso de Biblioteconomia
Brasília 8 a 11 julho 2007.
TEMA: Igualdade e diversidade no acesso
à informação: da Biblioteca tradicional
à Biblioteca digital
Objetivo da participação neste Congresso:
Conhecer os
benefícios gerados pelas novas
tecnologias para os usuários das Bibliotecas no Brasil e no mundo e rever o
papel social das Bibliotecas no contexto brasileiro após a criação do Plano
Nacional do Livro e da Leitura da qual fiz parte em 2006 com o projeto apresentado no 56° Congres de Bibliotheconomie de l' ABF: demain la bibliotheque 9-12 juin 2006.
Apresentação:
As
bibliotecas, como mantenedoras e
fornecedoras da informação devem ter
seus acervos organizados e atualizados, flexibilizando o acesso com tecnologia
de ponta adequada, possibilitando assim a disseminação das informações que ela guarda e rapidez na
recuperação dos seus acervos.
Este
Congresso teve como tema o incentivo para a
inclusão digital dos acervos das bibliotecas disponibilizando
assim, a democratização do acesso, para as Instituições públicas, privadas e ou
terceiro setor.
No caso do SiBi, onde atuo como bibliotecária é ainda um projeto idealizado pela nossa Direção, e pensamos estar caminhando a passos largos para sua realização. A inclusão digital será uma realidade em nossa Instituição UFPR .
Alguns
exemplos citados:
1
- Workshop de Marketing e promoção em unidades de informação.
(Suely Angélica do Amaral, Dra em Marketing de
Bibliotecas e professora da Universidade
de Brasília).
Objetivou levar o profissional bibliotecário a
assimilar conceitos básicos de marketing para suas unidades de informação.
Ajudou a entender
que a promoção como atividade integrada ao planejamento da
Biblioteca é objeto facilitador entre a
Biblioteca, o Cliente e a Empresa ou Instituição que abriga esta Unidade de
Informação.
2
– Programa Nacional do Livro e da leitura
José
Castilho – Secretário Executivo do PNLL)Jose Castilho e Sonia M.S.B.Passot 2007 |
O
PNLL é o Plano Nacional do Livro e Leitura, instituído pelo governo federal
(Ministério da Cultura e Ministério da Educação) para converter esse tema em
Política de Estado. Ou seja, não se trata de um projeto ou programa de algum
ministério ou mesmo do governo federal como um todo com data para terminar. O
PNLL é um instrumento do Estado brasileiro, liderado pelo governo federal, para
integrar os esforços da sociedade brasileira para fomentar a leitura.
O Plano Nacional do Livro e da
Leitura têm á priori, lutado contra a exclusão cultural e social da leitura em nosso país. Porém, para
o seu sucesso, é necessário o engajamento
de toda a sociedade.
Nesta
palestra tivemos as informações relativas aos desafios do Programa Nacional do
Livro e da leitura e a sua disposição em construir o público leitor e em
afirmar que o acesso à leitura deverá
ser um direito do cidadão brasileiro.
Mostrou
também um panorama das políticas governamentais para que o livro e a leitura
estejam presentes em cada setor da nossa Sociedade.
Forneceu
dados estatísticos relevantes para a compreensão das atividades desenvolvidas e
dos resultados atingidos a partir de 2005 além falar da importância do papel social do bibliotecário em relação ao Brasil e a
Sociedade da Informação, através de cada uma das unidades de informação
distribuídas pelo país inteiro.
a-Brasileiros
com acesso a computadores em casa -
12,4%
b
- Grau de analfabetismo no país – 26%
c
- Livro lido por brasileiros ao ano – 0,8%, em média o brasileiro não lê um
livro por ano.
3
– Ministério da Ciência e Tecnologia – IBICT, centro de referência para América
Latina -.
Apresentou
as estratégias utilizadas para implantação de programas como:
CCN – catálogo Coletivo Nacional -
Periódico –
SBRT Informação tecnológica através do Programa Serviço Brasileiro de Resposta Técnica -
BDT – Biblioteca Digital de Teses e Dissertações;
PROTOPIDI – Programa de Inclusão Digital através do acesso livre aos telecentros
e salas de informática disponibilizadas pelo IBICT aos seus parceiros
4
- Projeto Escudo Azul
(Célia
Ribeiro Zaher, coordenadora de ensino e pesquisa em ciência e tecnologia pelo
IBICT).
Objetivo
é a salvaguarda e proteção de bens culturais no mundo. Equivale á Cruz Vermelha
Internacional em relação á proteção de acervos em casos de
sinistros/guerras/conflitos/tragédias de naturezas diversas que possam colocar
em risco os acervos das Instituições filiadas ao programa. Promovendo ações
conjuntas através das redes de comunicação entre as organizações participantes.
Pessoas
interessadas em voluntariar-se poderão entrar em contato através do e-mail
abaixo para que possam auxiliar nas tomadas de decisão e nas ações conjuntas.
Os profissionais que se cadastrarem participarão de uma Entidade sem fins
lucrativos.
O
Plano Maestro prevê as diretrizes decididas pela Convenção de Haia para
proteção Cultural em casos de Conflitos:
Identificar
as responsabilidades; Identificar as pessoas envolvidas; Identificar os
objetos; Avaliar as coleções; priorizar o que deverá ser salvo imediatamente;
estudar os ricos exteriores e interiores; Plano de congelamento em caso de
inundações.
A
IFLA/PAC e o Comitê
de preservação da Biblioteca Nacional da França patrocinam este Projeto.
Centros
Regionais de Preservação das obras Raras
distribuídos em países da América do Sul (Cuba, Chile, Argentina,
Venezuela e Brasil), Europa, Estados
Unidos que participarem do Programa receberão o selo da Entidade.
O
Brasil assinou convênio em 2004, mas somente a partir de 2006 começou a
participar através do Comitê Nacional Brasileiro.
VISITAS organizadas que participamos:
Sonia Mara 2007 |
SENADO
FEDERAL, onde encontram-se duas bibliotecas.
Biblioteca Câmara dos deputados
Biblioteca
do Senado –
Biblioteca Acadêmica Luiz Viana Filho
O acervo é
especializado em Ciências Sociais, com cerca de 60% das obras na área de
Direito. Possui também publicações de outras áreas do conhecimento.
Possui
aproximadamente 170 mil volumes de livros, 3.800 títulos de periódicos e 220.00
fascículos, 2.700 recortes de jornais classificados em mais de 5000 assuntos,
possui ainda um acervo de obras raras que conta com 6.400 títulos
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